Ano novo, estação nova. Pouco mais de um mês após o início do Open 2018, esta temporada chega com muitas novidades e com certeza algumas surpresas. Vamos passo a passo.
aberto 2018
Eles começarão em 22 de fevereiro e durarão 5 semanas. Nada de novo para o momento, as datas de todos os anos são cumpridas. Mas Dave Castro (Diretor do CrossFit Games), que gosta muito de jogar, já deu a primeira pista em sua conta no Instagram: Vai ter halteres no Open. Acho que depois de os ter apresentado no Open do ano passado e que nos Regionais não houve barra, não é de estranhar mas pode marcar o treino de muitos concorrentes.
Como todos os anos, haverá HSPU, double unders, remo, pull-ups/c2b, muscle ups, cleans, snatch, thruster ou burpees. Vamos lá, se um WOD de burpes e thrusters cair de novo, não deve te pegar de surpresa. O mesmo que um WOD com muscleups ou peito na barra. Sim, há uma novidade importante este ano no Open, que é que as equipas passam de 6 para 4 pessoas (como no Invitational). Isso tornará as boas equipes ainda melhores (se você eliminar os 2 membros mais fracos, o lógico é ser uma equipe mais competitiva), nos fará ver novas equipes (mais caixas serão incentivadas a competir em equipe) e provavelmente algumas os atletas vão pular de individual para equipes para aspirar a chegar a Madison. Se somarmos a isso que na Europa há mais lugares para ir aos Jogos, provavelmente veremos muitas surpresas entre os atletas.
Regionais
A novidade mais importante deste ano é a nova distribuição das Regiões. Por um lado, recria-se a região latino-americana, onde será distribuída uma vaga para cada categoria ir aos Jogos. Por outro lado, a região da Califórnia se une à região oeste (oeste dos EUA e Canadá) criando uma região maior. E, finalmente, a Europa está dividida em duas regiões. Meridian Region (4 vagas nos Jogos), que incluirá Espanha, França, Itália, Suíça e Portugal, além de África e Oriente Médio; e Região Europa (5 vagas nos Jogos), com os demais países da Europa e a Rússia.
Isso, que a priori é uma boa notícia para os atletas europeus já que serão mais 4 vagas para a mesma região do ano passado, pode ser uma decepção para o espetáculo que vimos em outros anos. Por exemplo, em Meridian veremos 6 atletas do Top 10 masculino, mas mal veremos 2 do top 10 feminino do ano passado. E na Europa acontecerá o contrário. E surge outra dúvida : será que duas regionais atrairão mais marcas do exterior ou, ao contrário, vão se perder estandes? Teremos que esperar o ano e o Open progredir para que cada uma das regiões seja melhor definida.